Sobre tempos

Se não produzimos linhas temporais entre os objetos, que outros desenhos faríamos para representar os tempos? 
Espirais? 
Labirintos?
Manchas?
Fendas? 




O que você acha? 


 
Leia o que nos diz Francisco Régis Ramos (A danação do objeto, Argos, 2004) a respeito:

"A poética dos objetos reside no tempo, nas marcas do uso, da falta de uso ou nas fendas do abuso. É por isso que sentimos o que é novo, assim como imaginamos o tanto de décadas ou séculos que possui determinado objeto. Afinal, com quantas histórias se faz um objeto? Como foi feito? Por quem? Por quê? Quando? Como foi amado ou odiado? Como foi permitido ou proibido? Como foi sedutor ou repugnante? Em que sentido foi sacralizado ou profanado? Como se tornou público ou interditado? Quantos segredos (in)confessáveis... E tantas outras cargas de sentimos e conflitos.. Tensões mais íntimas ou de caráter social... " (Ramos, 2004, p. 152)

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4 comentários:

  1. Então o museu expõe o objeto que a sociedade faz uso?
    Sendo assim os objetos do museu estão presentes e não no passado?
    Ao visitar o museu não estou entrando na caixa do tempo passado e sim no momento presente?

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  2. o museu proporciona um embaralhamento de tempos

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  3. O museu nos ajuda a refletir sobre o tempo presente. Como pontes que ligam e desligam mundos, o museu nos oferece a oportunidade de relacionar nossas experiências com outras as vezes passadas, as vezes ainda tão presentes como o caso da violência urbana.

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  4. Qual é o objeto de diferentes temporalidades, representado no vídeo?

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