quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Oficinas "Educação para o Patrimônio"

As oficinas, "Educação para o Patrimônio", ocorreram nos dois semestres de 2010.


Foram verdadeiros espaços de aprendizagens. Participaram das oficinas alunos da graduação, professoras e professores das diversas redes de ensino, pedagogas, estudantes do mestrado, estudantes do ensino médio, educadores e educadoras de museu, profissionais de instituições culturais.

Foram valiosas trocas de conhecimentos e saberes. Todos e todas tiveram voz para exporem seus pensamentos sobre a escola no museu.

Umas das atividades nas oficinas, foi uma caminhada pelo museu em busca de problematizar cenários e ofícios, a fim de elaborar e refletir questões possíveis a serem abordadas nas visitas escolares nas visitas museais.


Relato feito por Rodrigo Teixeira, sobre as oficinas do dia 25/11
/2010


"A oficina transcorreu tanto como forma de capacitação no trato das questões que envolvem o patrimônio cultural e a educação museal, quanto como laboratório das reflexões conjuntas que o grupo de pesquisa tem desenvolvido.

Tornou-se claro que a percepção dos espaços do MAO está profundamente relacionada com a trajetória profissional e de vida dos participantes.

Destacou-se a capacidade de interelacionar ambientes e objetos dentro do MAO, que em princípio estariam respondendo a outras lógicas de exposição.

No jardim das energias explorou-se o duplo sentido do termo energia: força espiritual e capacidade de se realizar trabalho.

A marcenaria foi vista como um oficio integrador de quase todos os outros ofícios.

Questionou-se sobre aonde estariam os rostos dentro do MAO? (referência aos modelos sem face definida utilizados nas exposições).

As categorias de análise, que não eram duplos de opostos, não foram tão referenciadas ao final, mas foram ponto de partida para a observação da mercearia."


Este projeto sobre as memórias a respeito de experiências de trabalho acionará memórias de alunos adultos/idosos de EJA sobre ofícios que exerceram ou ainda exercem e que têm seus objetos musealizados pelo Museu de Artes e Ofício. Propomos que o ato de acionamento de suas memórias será apreendido e registrado quando esses idosos estiverem face a objetos musealizados como representativos de seus ofícios e face a mediação dos agentes culturais do museu e de seus professores. Posteriormente, tais depoimentos, construídos na urdidura da experiência humana do trabalho serão problematizados pelas operações de produção do conhecimento histórico.

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